segunda-feira, 19 de abril de 2010

Como saí de casa querendo ver "Toy Store" e vi "Avatar"

Como já diz o nome do blog: “Longos dias e belas noites!”.

Esse é o meu primeiro texto para um blog ou qualquer outra coisa do tipo. Este pode ser o primeiro de vários ou o primeiro e último, vai depender da Receptividade de vocês e da minha vontade de escrever. Na internet sou conhecido como Hazyel, portanto... se quiserem me procurar nas redes sociais da vida, é só procurar por esse Nick.


Nesse primeiro post vou contar minha experiência com o cinema 3D, a novidade de Maceió, e em como sai de casa querendo ver Toy Story e acabei vendo o filme de maior sucesso do ano... passado: Avatar!

No dia 15 de abril de 2010 foi inaugurada a primeira - e até agora a única - sala de cinema 3D em Maceió. E eu, como um bom cinéfilo, tive a obrigação de ir conferir a novidade. Para cumprir essa “quest”, eu precisava de companhia logo, requisitei a presença da minha digníssima namorada e ela atendeu ao meu chamado. O filme escolhido foi: Toy Story (filme clássico da minha e da infância de muitos de vocês). Fomos conferir os horários das sessões e vimos que tinha uma sessão de 11h30 e outra de 13h20 optamos pela de 13h20, já que era um horário mais cômodo, visto que o shopping é distante de onde moramos e seria necessário sairmos de casa com uma hora, uma hora e meia antes do início da sessão.

Pulando alguns detalhes, cheguei primeiro ao shopping, por volta de 12h30. Como tinha tempo de sobra, fui andar e aproveitei para fazer parte da minha quest: encontrar o cinema. O shopping em si, não me impressionou... só a praça de alimentação que tem parte do seu teto coberto de vidro para aproveitar melhor a luz solar.

Assim como no shopping antigo, o cinema também fica próximo a praça de alimentação. Logo que o avistei, subi as escadas para conhecer a “dungeon” onde eu encontraria o meu objeto de desejo xD. Pelo que percebi o shopping é composto por um primeiro andar onde encontramos o cinema, o centro médico e só.

Fui conferir o horário do filme e tive um pouco de dificuldade para encontrar a informação que queria, já que tudo é através de monitores de LCD e as informações na tela mudam constantemente, por exemplo: quando se entra na fila para comprar as entradas - muito bem organizadas – atrás/acima das atendentes existem dois monitores de LCD de 15’. Os quais exibem todas as informações referentes aos horários dos filmes, preço das sessões e em que condições os filmes se encontram (se já está sendo exibido, se já acabou e por vai...), minha dificuldade se dava ao fato de que quando eu encontrava a informação sobre o filme que eu queria, no caso o Toy Story, a tela começava a rolar para mostrar as informações dos outros filmes. Tive que olhar de três a quatro vezes para poder ter certeza de que estava vendo a informação correta. Além desses dois monitores, do lado esquerdo existem mais três monitores de, vou chutar, 32’ na vertical, mostrando os destaques, nesse caso Toy Story 1 e 2 e o Avatar. Mas encontrei outro problema rsrsrsrsrsr Por diversas vezes os três monitores mostravam, ao mesmo tempo, informações sobre o mesmo filme, quando seria mais plausível a exibição de diferentes informações sobre os diversos filmes em exibição naquele momento. Para me informar melhor, fui falar com a atendente e constatei que havíamos nos enganado quanto aos horários, pois Toy Story 1 só era exibido em única sessão diária, ás 11h30 e a sessão de 13h20 era Toy Story 2. Fiquei pensando se assistia ou não o Toy Story 2 e vendo minha indecisão a atendente (aqui cabe um adendo: Todos os atendentes foram bastante educados e souberam me dar todas as informações que necessitava sem hesitar ou ter que perguntar para outra pessoa.) me entregou um folheto que continha todas as informações necessárias sobre os filmes, como a sinopse e o respectivo horário das sessões de todos os filmes. Comecei a estudá-lo ... coisa de Nerd ... e vi que tinha uma sessão do filme sobre a vida de Chico Xavier - filme que minha namorada estava querendo assistir - de 13h e uma sessão de Avatar às 15h30. Nessa hora me veio a idéia: “Bem que poderíamos ver os dois filmes”. Como minha namorada ainda não havia chegado, liguei para ela e comentei a idéia, ela topou, mas tinha um problema: eram 12h45 e ela ainda estava no ônibus ¬¬. Por sorte, às 12h55 ela chegou e conseguimos comprar as entradas. Compramos quatro entradas: duas para o Chico Xavier e duas para o Avatar, somando R$ 30,00 (trinta reais) – todas meias entradas. Mas quando estávamos comprando as entradas, surgiu mais uma “novidades”, a atendente nos informou que deveríamos escolher os nossos lugares!!!!!

A operação acontece da seguinte maneira: cada atendente tem dois monitores, um virado para elas e outro para os clientes, e ambos mostrando a mesma imagem, no momento em que ela pede para os clientes escolherem os lugares, aparecem na tela um esquema da sala com os locais que se encontram disponíveis e ocupados. A legenda é a seguinte:

· Vermelhos: Ocupados

· Verde escuro: Disponíveis e representam o final da sala

· Verde azulado: Disponíveis e representam todo o resto da sala

· Rosa: Reservados pela internet

Escolhemos nossos locais e fomos para a sala, já que estávamos em cima da hora. Quando estávamos entrando na sala, os trailers já haviam começado e por conseqüência as luzes já estavam apagadas. Encontramos um pouco de dificuldade para localizar nossos lugares, pelo fato de já estar tudo escuro e do local ser novo para nós.

Aqui vão algumas dicas: as letras das filas são encontradas na lateral dos primeiros assentos de cada fila - como só entrei pelo lado esquerdo, nas duas situações, não sei dizer se elas também existem do lado direito – e os números ficam no braço de cada cadeira, próximo do lugar de colocar refrigerante. E a mais básica de todas: cheguem cedo para evitar transtornos. Sem esquecer que quando compramos nossas entradas a atendente nos informou que não poderíamos entrar na sala com doces e/ou sorvete, apenas o “combo” (pipoca e refrigerante) vendido na bomboniere do cinema.

A novidade dentro do cinema é que todas as salas são “stadium”, isso significa: sem cabeças na sua frente!!! xD Agora é possível assistir ao filme de qualquer lugar sem se preocupar que alguém mais alto do que você sente no assento a sua frente.

sala "stadium"

Assistimos ao filme do “Chico” e o que possa falar sobre ele é o seguinte: O filme é ótimo em todos os quesitos... roteiro, elenco (palmas para a equipe que escolheu o elenco), fotografia, direção, efeitos especiais (apesar de ser um filme biográfico, tem cenas com efeitos especiais dignos de Hollywood, nada de mais é verdade, mas muito bem feitas), maquiagem e etc. Tem um ótimo corte e apesar de não ser espírita, acho que o filme cumpriu o que prometeu.

Depois que saímos da primeira sessão tínhamos menos de meia hora para comer alguma coisa e voltar para a segunda sessão e enfrentarmos o “Big Boss”: a sala 3D. Não preciso dizer que não conseguimos cumprir o tempo e quando chegamos à sala, os trailers já estavam sendo exibidos... novamente.

Quando entramos à sala existia um rapaz distribuindo os novos óculos 3D, deferente dos antigos, eles têm alguma tecnologia, são compostos por lentes de vidro e não são descartáveis, são feitos de uma plástico duro porém emburrachado.

Óculos antigo
Óculos novo

Entrando na sala vi que estava passando o trailer de “Tron Legacy” - filme que quero muito assistir - e notei que os trailers também estavam em 3D, pensei que só o filme seria exibido assim. Não pensei duas vezes e coloquei o óculos, detalhe: eu ainda estava em pé. Logo vi que o sistema é muito foda, já que a cena era simples (o protagonista do filme caminhado para uma luz) e já se pode ter uma noção melhor de profundidade. Depois de um pequeno transtorno (lembrem da regra básica: chegar antes das luzes apagarem), nos acomodamos em nossos lugares. O filme já estava começando e no logo da Fox já tive o primeiro deslumbre com um dos holofotes que o iluminavam, parecia que estava querendo sair da tela, mas o show ainda estava por vir...

Logo na primeira cena do filme me senti como uma criança, com Jake Sully acordando de sua viagem e tentando tocar uns pequenos flocos de luz. Nesse momento o 3D entrou em ação e tive a nítida impressão de que os flocos estavam flutuando pela sala. Nós primeiro 10 minutos eu não conseguia parar de rir, pois estava maravilhado com o que estava vendo. Com o passar do tempo o sorriso foi saindo do rosto e comecei a procurar certos detalhes e fui notando certas coisas: o efeito atrapalha um pouco para ver determinados detalhes nas cenas, principalmente nas que são de ação, com isso, senti necessidade de assistir novamente ao filme na versão 2D. Isso pode ser pelo fato de Avatar ser o primeiro filme em 3D que assisto na vida, ou será que esse fato irá se perdurar por toda a vida!?!!? Fica a dúvida. Em determinados momentos do filme ficava tirando o óculos para ver se havia algo nas cenas em 3D, pois comecei a sentir falta das coisas pulando da tela, o efeito aparece mais quando as coisas vem da parte baixa da tela ou quando tem algo flutuando na frente dos personagens. Fora isso, senti que o filme ficou mais definido do que em 2D (assisti a versão em 2D em dezembro/2009).

A fila que escolhemos não foi das melhores, mas não tínhamos muita escolha, já que todas as cadeiras do meio estavam ocupadas, exceto por dois lugares, os quais ocupamos, fora esses... só restaram as laterais, e francamente.... ninguém merece assistir filmes 3D na lateral! Minha birra é com a fila: achei-a muito alta e fiquei com o pescoço doendo por querer encostar a cabeça no encosto e não poder (se o fizesse a lente do óculos não acompanhava o tamanho da tela e iria perder o filme xD), com isso vem mais uma regra: Pegar uma ou duas filas mais baixas do que a que eu estava.

No final das contas, dou minha “quest” como concluída e minha missão cumprida com sucesso. Essa semana pretendo assistir aos dois “Toy Story” e prometo trazer minhas impressões sobre filmes originalmente feitos em 2D e portados para 3D.

The Evil Dead [ Eu indico! ]

Sinopse do filme:

Um grupo de jovens passa fim de semana numa cabana na floresta. Lá eles descobrem o diário de um arqueólogo e inadvertidamente liberam uma terrível maldição.


Comentários:


Venho aqui para lhes indicar mais uma pérola do cinema de horror que tanto amo, antes de começar meus comentários vou lhes contar uma breve história, na verdade está mais para uma pequena curiosidade, sobre o dia em que consegui este filme mais as suas duas continuações (The Evil Dead – Dead by Dawn e Army of Darkness) com um amigo meu chamado Roney. Para vocês verem o quanto amo este filme o assiste três vezes seguidas no mesmo dia, mas não foi somente com o primeiro filme que fiz isto, mas com a trilogia...isso mesmo, eu assiste os três filmes três vezes cada! Será isto o amor?! Bom, agora vamos ao que interessa! Deixem-me pegar o necronomicon, minha espingarda de calibre doze e minha motosserra, pois afinal o mal está em todo lugar em “The Evil Dead” e nunca é demais estar preparado! Vamos aos comentários Klatoo, Verata...Nic..Nit...Nid...como era mesmo a terceira palavra?! Oh, não...o mal despertou!

Este filme, lançado em 1982, já se inicia dotado de uma atmosfera macabra, a câmera nos transmite a sensação do olhar de uma criatura, algo que aguardava os nossos jovens amigos incautos adentrarem na misteriosa floresta que é o palco desta película, inclusive a câmera é fundamental para a construção da atmosfera deste filme, sendo ela caracterizada como o próprio mal que persegue os personagens, os ângulos de câmera e a movimentação dela nos transmite perfeitamente essa sensação. Os cinco jovens incautos são: Ashley (Bruce Campbell) [Eu amo os filmes em que ele atua], sua namorada Linda (Betsy Baker), sua irmã Cheryl (Ellen Sandweiss) e o casal de amigos Scott (Hal Delrich) e Shelly (Sarah York). Um grupo completamente comum de jovens, sem qualquer tipo de coisa incomum em suas vidas ou em suas personalidades, ao menos até o dia em que decidiram fazer um passeio pelas montanhas do Tenessee e se hospedarem em uma cabana abandonada! A partir deste ponto, meus caros leitores, tudo irá piorar e manter a sanidade se tornará algo impossível! Após terem se acomodado na cabana abandonada e com o cair da noite o mal começa a agir. Em meios a sorrisos, conversas descontraídas e piadas, perto da lareira, o grupo de amigos está sendo vigiado e como em um ato do puro mal o caminho até a perdição deles é aberto, falo isso literalmente, pois a porta para o porão é aberta por “nada”...sim, isso mesmo...pelo “nada”, ao menos não foi aberta por algo que nossos olhos possam ver. Como em vários filmes de horror, o grupo incauto sente vontade de explorar o local e o porquê desta porta ter sido aberta. Oh, amaldiçoados aqueles que têm a curiosidade maior do que a prudência! Em uma sala que fica no porão o grupo acaba por encontrar um misterioso livro, que mais a frente descobrem que se chama “Necronomicon”¹, uma adaga muito estranha² e um gravador com uma fita dentro. Logo eles decidem levar os objetos achados para a sala onde antes estavam e tentar descobrir o que exatamente são. Por que será que ainda teimam em “brincar” com o que não conhecem?! Jovens tolos, suas mentes, espíritos e carne serão devorados! Abaixo imagens da adaga e do livro:

Os amigos chegam ao acordo de ouvirem o que há gravado na fita e com isso as trevas que dormem na floresta começam a se acordar. Eles acabam descobrindo que esta cabana assim como os objetos que encontraram há pouco tempo pertenceram a um arqueólogo que residiu nesta floresta e que trabalhava nas ruínas de um local chamado Kandar. O arqueólogo narra suas descobertas sobre o seu maior achado na expedição e tal achado foi o “Necronomicon”, o livro dos mortos ou livro dos nomes esquecidos, que é o mesmo livro que está agora entre os jovens! Mais um pouco a frente na fita o arqueólogo fala que por descuido acabou despertando entidades demoníacas que podiam se apossar dos vivos e que a única maneira de fazer com que o corpo possuído fosse libertado do espírito maligno era por meio do esquartejamento [podemos perceber que o filme já nos promete nem um pouco de suavidade nas cenas de mutilação e violência, o que é bom para quem gosta de um filme Gore também =D] e para trazer a condenação definitiva às almas do grupo de amigos um feitiço de invocação é recitado: "Tatra amistrobin azarta, tatis manor manziz hounaz, ansobar saman darobza dahir saika danz deroza, kandar, kandar, kandar". Depois que o feitiço é dito há uma cena muito boa, garantia de susto para os desavisados e eu não vou dizer qual é obviamente. Daí para frente os amigos vão sendo possuídos um a um e a sanidade de nosso herói, Ash, vai escorrendo pelo ralo enquanto ele ainda tem de lutar pela sua sobrevivência. Uma luta contra o mal, as trevas, que está para além da mente humana, levando-a a loucura e muito provavelmente a morte mais tétrica possível. Coitada da mente do pobre Ash, lutando contra algo que sequer compreende e que a compreensão pode arrastá-lo ainda mais para a insanidade, confesso que a interpretação de Bruce Campbell neste filme merece aplausos de pé. A transformação do caráter do personagem ao longo do filme é muito bem desenvolvida, passando de vitima indefesa com uma mente comum e em paz à constituição de um herói cujo grau de sanidade é duvidoso e que não desiste de lutar pela sua sobrevivência. Quando Ash ganha o caráter de herói é que começam as grandes cenas de mutilação e violência, sem dúvida alguma sangue não foi poupado na produção desse filme. A maquiagem nesse filme me deixou mais uma vez com vontade de aprender a fazer maquiagem cinematográfica, ela é muito bem feita e isto prova que é sim possível fazer um ótimo filme de horror com baixo orçamento. O roteiro é sem dúvida alguma clichê, os efeitos especiais podem ser julgados “tosquinhos”, porém lhes digo que “The Evil Dead” representa para mim e muitos outros fãs do gênero a expressão do cinema de horror feito com amor verdadeiro e dedicação sinceras. Hoje em dia o apelo aos efeitos especiais acaba em alguns casos tornando o filme pobre, enfraquecendo a força do enredo e resumindo o filme a uma série de coisas feitas unicamente em um computador. Reconheço que há coisas muito boas e que usaram muito técnicas de computação gráfica etc, porém acho que faz muita falta num filme de horror o verdadeiro amor e dedicação. Talvez seja por isto que raramente se produz algum grande filme de horror atualmente, filmes que realmente você queira aplaudir de pé. Ainda quero dirigir, escrever e atuar num filme de horror que outras pessoas queiram aplaudir como eu aplaudi “The Evil Dead” posso soar muito nostálgico em minhas palavras, mas eu quero poder transmitir em um filme para outras pessoas o mesmo que eu senti quando assisti pela primeira vez este espetacular filme. Espero que quando vocês assistirem este filme consigam compreender as minhas palavras, garanto que vocês terão uma grande experiência de horror cinematográfico! Bom filme para todos e longos dias e belas noites! Klatoo, Verata, Nicto!

1_O Necronomicon [Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Necronomicon] ("Al Azif", no original árabe) é um livro fictício criado por H.P.Lovecraft, autor estadunidense de ficção científica, horror e literatura fantástica. Segundo o próprio, o Necronomicon teria sido escrito em Damasco por volta de 730 d.C. por Abdul Alhazred, um poeta árabe louco originário de Sanaa, no Iémen. O "Necronomicon" é o mais famoso livro fictício dos "Mitos de Cthulhu", nome dado pelo escritor August Derleth à mitologia criada por Lovecraft, e aparece em grande parte das suas obras. Um dos exemplares da obra estaria guardado na biblioteca da Universidade de Miskatonic, sediada em Arkhan. O grimório conteria fórmulas mágicas ligadas à magia negra e aos Antigos, seres descritos especialmente em dois contos, Nas montanhas da loucura” e A sombra perdida no tempo”. Segundo Lovecraft, azif é o nome usado pelos árabes para designar aquele barulho nocturno, produzido pelos insetos, que supõem ser o uivo de demônios.

Curiosidades

(fonte: http://www.bocadoinferno.com/romepeige/artigos/evil.html )

- O filme foi rodado com o título “Book of the dead”, escolhido por Sam Raimi. Na hora do lançamento, entretanto, o produtor Irvin Shapiro exigiu a mudança para “The evil dead” temendo que as pessoas fossem ver o filme achando que continha citações literárias, sendo que o tal "Livro dos Mortos" aparece muito pouco na trama.

- A cabana abandonada onde o filme foi rodado era, realmente, uma cabana abandonada! E que pegou fogo, misteriosamente, alguns anos após as filmagens!

- No porão da cabana, é possível ver um pôster do filme "Quadrilha de sádicos”, de Wes Craven.

- A voz do professor na gravação encontrada pelos jovens é do ator Bob Dorian, que não foi creditado.

- O líquido branco que os humanos possuídos por demônios cuspiam era leite. Raimi usou isso não só para mostrar que o "sangue" dos demônios era diferente, mas também conseguir uma classificação mais branda da censura, do que se usasse um sangue parecido com o real.

- A cena do sangue escorrendo sobre um projetor de cinema é uma homenagem de Sam Raimi a um amigo de escola, Andy Grainger. Quando Raimi e Bruce Campbell contaram a Grainger sobre a idéia para um filme, este respondeu: "Façam o que fizerem, deixem o sangue escorrendo na tela o tempo todo". E assim foi feita uma homenagem literal.

- A cabana usada para as filmagens não tinha porão. Assim, os produtores fizeram um buraco no piso, cavaram um pouco e colocaram um pedaço de escada, para as cenas onde alguém aparecendo entrando no porão. Sempre que os personagens estão caminhando no cenário do porão, as filmagens foram realizadas na garagem da casa de Sam Raimi.

- Supostamente, o personagem de Bruce Campbell se chama Ashley "Ash" J. Williams, mas nem em “The evil dead”, nem em qualquer outro dos filmes da série, o nome de batismo do personagem é citado. Neste primeiro filme ele é chamado duas vezes de Ashley, e o restante do tempo de "Ash". Mesmo assim, o nome completo pegou e todo fã da série o conhece.

- As misteriosas palavras ditas pelo professor na gravação, e que tem o poder de despertar os demônios, são fragmentos da frase "Rob Tapert e Sam Raimi are the men on the side of the road" (Fulano e Beltrano são os homens do lado da estrada), entregando a participação especial do diretor e do produtor Tapert no início do filme, logo depois do carro onde estão os cinco amigos quase bater num caminhão.

- Um dos macabros desenhos no interior do Livro dos Mortos é uma reprodução da pintura "The Great Red Dragon and the Woman Clothed With the Sun", de William Blake. Este desenho tornou-se famoso como elemento principal do livro “Dragão vermelho”, de Thomas Harris, onde o serial killer é "possuído" pelo dragão do desenho. O detalhe também é mostrado no remake.

- “Evil dead” foi um dos primeiros filmes a ser proibido na Inglaterra devido ao excesso de sangue e violência.

- Os atores possuídos por demônios normalmente eram substituídos por dublês com maquiagem carregada, que representavam os demônios. Os irmãos de Sam, Ted e Ivan Raimi, e o amigo Scott Spiegel (diretor de “Um drink no inferno 2”), foram dois destes dublês.

- Sam Raimi fez a voz da força demoníaca que grita "Join us! Join us!" aos personagens.

- A atriz Betsy Baker faz uma cena em que tenta apunhalar Ash, cambaleando pela sala como se fosse cega. Bem, a atriz realmente não estava enxergando nada, graças às lentes de contato brancas, e realmente não fazia noção de onde Bruce Campbell estava!

- Há uma cena cortada, mostrada no DVD lançado em banca no Brasil, que acontece logo depois que todos os amigos de Ash são transformados em demônios. Ele sai da cabana e começa a gritar desesperado, antes de destruir o vidro de uma das janelas da cabana com um chute.

- O filme foi lançado nos EUA em uma versão especial para colecionador, em um estojo de plástico que imitava a capa do Livro dos Mortos mostrado na história